MARIA DO CARMO CRITICA AÇÃO EXCESSIVA DO GOVERNO LULA EM HUMAITÁ E MANICORÉ

MANAUS (AM) – Um dia após a megaoperação da Polícia Federal (PF) nos municípios de Humaitá e Manicoré, no Sul do Amazonas, para combater atividades de garimpo ilegal, a pré-candidata da direita ao Governo do Estado, Professora Maria do Carmo (PL), criticou o uso excessivo da força policial e os impactos das ações sobre a população local.

“O garimpo ilegal deve ser combatido, mas jamais causando terror e mais prejuízos para os moradores da região, que, inclusive, foram intimidados — logo no dia em que se celebra a padroeira de Manicoré, Nossa Senhora das Dores”, lamentou Maria do Carmo.

A pré-candidata também fez duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmando que as operações refletem uma política federal “espetaculosa e prejudicial ao Amazonas”.

“Parece que sempre que nosso Estado encontra uma forma de se destacar e desenvolver, o governo Lula age para nos prejudicar”, disse.

“Estado rico, povo pobre”

Maria do Carmo citou a recuperação da BR-319, promessa ainda não cumprida pelo governo federal, e destacou o potencial econômico do Amazonas em setores como agronegócio, mineração e extrativismo sustentável.

“Somos um Estado rico com um povo pobre. Liberar e ordenar atividades extrativistas no Amazonas não pode, mas vender nossa refinaria para a China, sem anuência do Congresso, pode, né? Privatizar o rio Madeira e fazer o caboclo pagar para navegar nas águas que sempre foram suas também pode, né, Lula?”, questionou.

Crítica à desestatização do Rio Madeira

A professora também criticou o Decreto nº 12.600, publicado no Diário Oficial da União em 28 de agosto, que inclui hidrovias amazônicas, entre elas a do Rio Madeira, no Programa Nacional de Desestatização (PND).

“A gente já sabe no que isso vai dar: mais uma conta para o nosso povo pagar, enquanto a turma da esquerda lucra com nosso atraso de vida”, afirmou.

“Chega da política do atraso”

Encerrando sua declaração, Maria do Carmo defendeu uma nova forma de fazer política, pautada na eficiência e no serviço público de resultados.

“Chega da política do atraso, do ‘não pode’. A gente precisa de pessoas que realmente queiram fazer política com ‘P’ maiúsculo — a política do servir, que muda a vida das pessoas para melhor. Essa mudança vai começar por aqui, pelo nosso Estado. É aqui que começa o Brasil, e nós vamos juntos fazer o nosso Amazonas ser grande como ele de fato é”, concluiu.


Da Redação – Tribuna de Humaitá
Com informações da Assessoria.